É aquele brilho dos olhos que não desacreditam em futuros cheios de incertezas.
Aquele som, aquele cheiro, aquele gesto que que nos lembra, nos recorda.
Que revive e mostra o quanto foi marcante, qualquer situação, seja ela boa ou má.
Mas de que basta o brilho se ele só acontece por teimosia? De que vale o bom sorriso se quem o faz insiste em registrar-se por falsidade, aquela que esconde a maior decepção?
De que vale o cuidado, se por pouco menos se deixa ir, sem pedir ou desejar?
É apenas essa tal liberdade que nos permite escolher, mas sempre pressionando pro lado que você não quer.
São meus olhos
Quem pode dizer sobre a personalidade que alguém tem apenas por aparencias? Não são mais do que meros tecidos, cada qual com suas estampas, sem necessidade alguma de ter que agradar a todos... Depende apenas do olhar... Então que me acompanhem os viajantes, que vêem naquela velha caixa um grande navio, que só vai afundar quando permitirem que ele vire apenas uma caixa... apenas.
domingo, 24 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Pra você
Enquanto uns escrevem sobre montanhas, outros inventam histórias, mentindo belas poesias em seus versos, prometendo canções que nunca poderão cantar.
Mas eu posso ver que você chora de verdade, mas que não quer pegar minhas mãos pra sair disto de vez. E o que eu poderia fazer agora? Será que é melhor se perder?
Às vezes, distraída, imagino o que passa pelos pensamentos de quem um dia foi meu... Será que ele morre por dentro enquanto eu me finjo de forte quando o vejo triste pelos cantos? Será que ele se obriga a estar bem por não compreender o que será melhor pro amanhã?
Os olhos já se foram quando o pensamento ainda não acabou, e o pensamento se vai, quando a tristeza insiste em ficar. Debaixo dos cabelos compridos a angústia de estar só. Acima do nariz, a rigidez que passa a certeza de que está tudo bem, mas não está.
Essas falsidades é que formam a verdade de todos os dias. A certeza de estar só e de nunca conseguir algo ou alguém. A frieza de se contentar com tudo, e se angustiar com a falta daquilo que nunca se teve, e nem se quer, mas se procura. Buscando o vigor de uma felicidade vã, que existe e se esvai, como finos grãos de areia que correm pelos dedos... como o amor que um dia foi meu, que escorreu pelos meus longos dedos, que não conseguiram segurar, enquanto que o outro apertava-os com as mais estranhas forças e com o cuidado de quem protege, mas que não pensa jamais em largar.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Às vezes os Tesouros não precisam ser escondidos...
Era uma vez uma menina que desconhecia os segredos mais simples do mundo, num mundo onde só haviam névoa e terra escura. Uma menina que tinha um tesouro. Pequenino, mas que se destacava naquele cenário que alternava de escalas em cinza para sépia. Desesperou-se à atenção que chamava aquele minúsculo pedaço de alguma coisa aos olhos dos outros iguais a ela. Então resolveu esconder seu tesouro. Mas qualquer lugar era julgado como não seguro suficiente para colocá-lo. Resolveu então enterrar. Tirou uma porção de terra preta do chão o qual não pisava ninguém à milhas de distância. Alí ninguém o encontraria ou o desejaria. Recolocou a porção de terra e alí o tesouro ficou escondido.
Mas o lugar se perdeu de sua lembrança. E ela entristeceu-se por não encontrá-lo mais. Fora egoísta em querer esconder uma coisa que lhe fazia bem e poderia fazer bem aos outros. Condenada a dispor da única coisa que achava preciosa, desejou com tudo que pôde que encontrasse se pequeno tesouro. Mas milagres não acontecem com qualquer um... às vezes nem acontecem.
A menina acabou sendo entregue ao mundo, pela sua tristeza antes que pudesse ver, naquele descampado onde escondera seu tesouro, uma fenda se abrir na terra, para dar espaço a uma haste esverdeada, que após um tempo chamou a atenção de curiosos que passaram por alí. Enquanto o tempo passava, ela crescia. E cresceu e deu origem a peculiaridades verdes. E creceu mais e surgiram peculiaridades multicolorias, e depois dessas, vieram peculiaridades avermelhadas.
Todos que a observaram ficaram admiradas com aquilo. Quando caisse a primeira peculiaridade avermelhada saberiam que cada um poderia ter seu próprio tesouro, e quem sabe enterrá-lo para dar origem a outros tesouros. Entretanto um primero arrancou algumas hastes emadeiradas, sem esperar que as peculiaridades avermelhadas caíssem. E um outro, achando-se no direito, o fez também. e assim vários outros se acharam no direito. E a confusão foi inevitável. E todas as peculiaridades acabaram pisoteadas, e não demorou muito tempo, depois daquilo, pra que o grande tronco central desfalecesse e tornasse parte da terra preta. E o tesouro foi perdido, exceto pela pequena haste que se abriu novamente, num outro canto qualquer. Uma haste esverdeada...Que traria novamente a possibilidade de tesouros, se não tivesse sido arrancada pelo primero homem que a julgou um empecilho por destor a imensidão cinza de terra escura.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
É simples; deveria ser...
Sim, está bem! Por que precisa estar! Por que você se questiona o quanto vale pra fazer com que os outros acreditem, ou o quanto importa com que os outros se importem... O que vale mais? Deveria só fazer bem, para todos. Sem fingimentos nem perturbações e nem lágrimas. Sem fingimentos! Mas qual seria a melhor sinceridade? Às vezes machuca mostrar que se importa. Às vezes nos machuca. Às vezes machuca os outros não demostrar. Deveriam simplemntente demonstrar. Não! Presentes não demostram. Gestos sim! Gestos e palavras. Eu só queria poder falar na mesma intensidade de quem demonstra que se importa... Eu queria falar que se não se importa, simplesmente não pergunte se eu estou bem. Por que me importanto vou simplesmente vou falar que "sim". E sempre mentindo.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Que a lã do cobertor possa sempre esconder
Não seria a primeira vez...
Ela olhou para o teto, insegura, pronta para afirmar veementemente que não faria o que sempre fez, mas pediu sim, pediu denovo. Tinha que pedir. Mas antes que pudesse acabar de dizer o que queria acabou adormecendo. E passou a tocar os céus, numa mágica interminável. E suas preocupações inexistiam. Era simples demais. Simples como queria que fosse. Mas os olhos se abriram com a luz do sol que insistia em entrar pela janela... E mesmo querendo voltar não poderia. Não para o mesmo lugar. As noites eram também incertas como os dias o são. Os sonhos são incertos.
Parou. E quando não podia mais segurar, desejou fundo a própria inexistência, sem ao mesnos saber por que, ou por se importar demais.
As coisas deveriam ser mais simples. Deveriam ser mais verdadeiras, com a sinceridade de um botão de flor. Deveria ser simples também arranjar aquele frio de angústia que insiste em morar dentro do corpo, e que nos confunde, às vezes. Uma angústia que não se quer remediar com a espera do tempo.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Momentos
Simplesmente não sei! Pode ser algo inexorável a minha existencia, mas queria mesmo era poder mudar... Minha atenção jamais é passada pra prática da mesma forma que meus pensamentos surgem, por isso para os outros parece mesmo um desleixo e para mim apenas mais um momento de desencontros para que pessoalmente nada ocorresse.
Mas hoje eu decidi falar, com toda a culpa que talvez tenha um viciado e participa daqueles grupos para auto-ajuda. Eu quero falar mesmo, que sinto falta do meu eterno José e da amizade que criamos e que insistimos não romper pela distância. Assim como a distância que se formou mas que é incrível como continua a mesma com a Larissa, que me dava estímulo para sempre escrever meus textos, mesmo ela talvez nem sabendo disso. Nos tempos mais difíceis mesmo que pude ter e que quem sempre estava lá era o Anderson e que sempre que escuto a música "a mais pedida" eu lembro dele e de como ele é importante pra mim. E ainda sempre quando vejo algumas sacanagens entre amigos e brincadeiras que não temos vergonha de fazer lembro do Renan e do Victor Negrao. Dos palavrões que se seguiam com meu nome vindo da voz da Lyse...
Quando escrevo com uma caneta de plumas de coração rosa me aperta o peito em lembrar dos amigos que cativei no cursinho, da Ewelyn e das brincadeiras com o Eliwelton e com o Paulo (o paulinho, paulete... *-*), e da Lais (gathéééénha). Hoje eu senti uma imensa vontade de ter mandado todos os dias mensagens de Bom dia para a Renata e o Daniel. Senti todo o peso das cobranças (justas!) da Pércida, quanto a minha ausencia! Mas eu simplesmente não sei...! Mas antes que o tempo falte queria deixá-los conscientes que eu realmente me importo. Me importo com todos e com muitos outros que não citei! Eu realmente sinto.
Mas hoje eu decidi falar, com toda a culpa que talvez tenha um viciado e participa daqueles grupos para auto-ajuda. Eu quero falar mesmo, que sinto falta do meu eterno José e da amizade que criamos e que insistimos não romper pela distância. Assim como a distância que se formou mas que é incrível como continua a mesma com a Larissa, que me dava estímulo para sempre escrever meus textos, mesmo ela talvez nem sabendo disso. Nos tempos mais difíceis mesmo que pude ter e que quem sempre estava lá era o Anderson e que sempre que escuto a música "a mais pedida" eu lembro dele e de como ele é importante pra mim. E ainda sempre quando vejo algumas sacanagens entre amigos e brincadeiras que não temos vergonha de fazer lembro do Renan e do Victor Negrao. Dos palavrões que se seguiam com meu nome vindo da voz da Lyse...
Quando escrevo com uma caneta de plumas de coração rosa me aperta o peito em lembrar dos amigos que cativei no cursinho, da Ewelyn e das brincadeiras com o Eliwelton e com o Paulo (o paulinho, paulete... *-*), e da Lais (gathéééénha). Hoje eu senti uma imensa vontade de ter mandado todos os dias mensagens de Bom dia para a Renata e o Daniel. Senti todo o peso das cobranças (justas!) da Pércida, quanto a minha ausencia! Mas eu simplesmente não sei...! Mas antes que o tempo falte queria deixá-los conscientes que eu realmente me importo. Me importo com todos e com muitos outros que não citei! Eu realmente sinto.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Só podia ter vindo de tão longe e de tão desconhecido lugar. Estava lá, ao meio da praça central da cidade um enorme e valiosíssimo piano de madeira branca revertido de detalhes dourados de ouro, e pequenas pedras de céu azul; e ao lado o sábio músico, Bernardo, renomado mundo afora pelos mais ilustres personalidade e até mesmo pelos ignorantes do saber musical. Conhecido mais ainda agora pela repercussão de um desafio ministrado pelo próprio a qualquer um.
"Aquele a quem eu julgar melhor tocar este piano poderá levá-lo para casa'', disse semanas antes em rede nacional, quando a idéia ainda parecia loucura e as emissoras de TV queriam repassar a idéia de um músico atordoado. Entrento, logo quando começaram a chegar à cidade personalidades ainda mais reconhecidas, a loucura transfigurou-se em questão de honra para a elite que punha suas crianças, agor já adultas, em escolas caríssimas para aprender a refinada arte da música.
E estava alí à disposição de qualquer um. Chegou o primeiro daquele dia e fãs e curiosos punham-se a observar, apreensidvos. Sentou-se e levantou a proteção com suas mãos pesadas. Suspirou como quem guardava consigo o dono do mundo. Tocou, mas não agradou nada o sábio músico. o Segundo por sua vez parecia ser o senhor do universo, pôs à frente do piano o próprio banco e tocou uma música que parecia enrrolar-lhe os dedos, e Bernardo observava ao longe, desaprovando. O terceiro chegou acompanhado de um ourives que logo verificou a verassidade do valor comercial que lhe traria se ganhasse o piano. Tocou. Proucurou, de seu lugar, o desafiante e irritou-se com a desaprovação.
Muitos chegavam alí de muito longe e com as mais altas patentes de nobresa e tocavam mais e mais difíceis melodias nas mais perfeitas condições. Mas nenhuma delas parecia suficiente para Bernardo. E quando aquela 'brincadeira' pareceu tornar-se vã, houvera um homem, de fisionomia pouco agradável, sem nenhum título e pouco dinheiro no banco. Estava com um malote de viagem, parecia ter acabado que chegar alí.
Aproximou-se lentamente do piano como quem a muito não vira o melhor amigo. Parecia lacrimejar. Como não tinha boa aparecia e nem era famoso não chamara atenção do público. E desprovido de qualquer saber pôs a maleta velha no chão, sentou-se no banco do piano. Tocou as duas mãos sobre o perfeitamente polido e reluzente piano, contornando todas as suas formas, como se o homem fosse cego.
Bernardo levantou e neste ato foi que os jornalistas e todo o resto da população fitou-o com olhar instigante. Ao chegar perto do anonimo que nem sequer sabia como lidar com aquelas teclas pôde afirmar vêementemente, mas em voz baixa: "Você foi o único que tocou no piano com o mesmo cuidado daquele que o deu a mim" e virando-se para o povo disse para que todos ouvissem "temos um ganhador!".
A perplexidade diante a população foi contagiante. Mas entre os que ainda se perguntavam o que o estranho homem havia tocado estavam os poucos que haviam compreendido que não bastava a grande sabedoria de anos de estudo de pessoas entituladas importantes, que bastava somente o entendimento do sentido polissêmico da palavra e no sentido menos racional das idéias.
Aos nobres caberia o espaço do piano em grandes salões de festa o qual ficaria exposto como um troféu, ou seria leiloado como uma peça sem a menor significância e nenhum deles daria a atenção que o homem da maleta velha deu pelo resto da vida, agraciado pela senssibilidade de um simples carpinteiro.
E estava alí à disposição de qualquer um. Chegou o primeiro daquele dia e fãs e curiosos punham-se a observar, apreensidvos. Sentou-se e levantou a proteção com suas mãos pesadas. Suspirou como quem guardava consigo o dono do mundo. Tocou, mas não agradou nada o sábio músico. o Segundo por sua vez parecia ser o senhor do universo, pôs à frente do piano o próprio banco e tocou uma música que parecia enrrolar-lhe os dedos, e Bernardo observava ao longe, desaprovando. O terceiro chegou acompanhado de um ourives que logo verificou a verassidade do valor comercial que lhe traria se ganhasse o piano. Tocou. Proucurou, de seu lugar, o desafiante e irritou-se com a desaprovação.
Muitos chegavam alí de muito longe e com as mais altas patentes de nobresa e tocavam mais e mais difíceis melodias nas mais perfeitas condições. Mas nenhuma delas parecia suficiente para Bernardo. E quando aquela 'brincadeira' pareceu tornar-se vã, houvera um homem, de fisionomia pouco agradável, sem nenhum título e pouco dinheiro no banco. Estava com um malote de viagem, parecia ter acabado que chegar alí.
Aproximou-se lentamente do piano como quem a muito não vira o melhor amigo. Parecia lacrimejar. Como não tinha boa aparecia e nem era famoso não chamara atenção do público. E desprovido de qualquer saber pôs a maleta velha no chão, sentou-se no banco do piano. Tocou as duas mãos sobre o perfeitamente polido e reluzente piano, contornando todas as suas formas, como se o homem fosse cego.
Bernardo levantou e neste ato foi que os jornalistas e todo o resto da população fitou-o com olhar instigante. Ao chegar perto do anonimo que nem sequer sabia como lidar com aquelas teclas pôde afirmar vêementemente, mas em voz baixa: "Você foi o único que tocou no piano com o mesmo cuidado daquele que o deu a mim" e virando-se para o povo disse para que todos ouvissem "temos um ganhador!".
A perplexidade diante a população foi contagiante. Mas entre os que ainda se perguntavam o que o estranho homem havia tocado estavam os poucos que haviam compreendido que não bastava a grande sabedoria de anos de estudo de pessoas entituladas importantes, que bastava somente o entendimento do sentido polissêmico da palavra e no sentido menos racional das idéias.
Aos nobres caberia o espaço do piano em grandes salões de festa o qual ficaria exposto como um troféu, ou seria leiloado como uma peça sem a menor significância e nenhum deles daria a atenção que o homem da maleta velha deu pelo resto da vida, agraciado pela senssibilidade de um simples carpinteiro.
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