Quem pode dizer sobre a personalidade que alguém tem apenas por aparencias? Não são mais do que meros tecidos, cada qual com suas estampas, sem necessidade alguma de ter que agradar a todos... Depende apenas do olhar... Então que me acompanhem os viajantes, que vêem naquela velha caixa um grande navio, que só vai afundar quando permitirem que ele vire apenas uma caixa... apenas.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Às vezes os Tesouros não precisam ser escondidos...
Era uma vez uma menina que desconhecia os segredos mais simples do mundo, num mundo onde só haviam névoa e terra escura. Uma menina que tinha um tesouro. Pequenino, mas que se destacava naquele cenário que alternava de escalas em cinza para sépia. Desesperou-se à atenção que chamava aquele minúsculo pedaço de alguma coisa aos olhos dos outros iguais a ela. Então resolveu esconder seu tesouro. Mas qualquer lugar era julgado como não seguro suficiente para colocá-lo. Resolveu então enterrar. Tirou uma porção de terra preta do chão o qual não pisava ninguém à milhas de distância. Alí ninguém o encontraria ou o desejaria. Recolocou a porção de terra e alí o tesouro ficou escondido.
Mas o lugar se perdeu de sua lembrança. E ela entristeceu-se por não encontrá-lo mais. Fora egoísta em querer esconder uma coisa que lhe fazia bem e poderia fazer bem aos outros. Condenada a dispor da única coisa que achava preciosa, desejou com tudo que pôde que encontrasse se pequeno tesouro. Mas milagres não acontecem com qualquer um... às vezes nem acontecem.
A menina acabou sendo entregue ao mundo, pela sua tristeza antes que pudesse ver, naquele descampado onde escondera seu tesouro, uma fenda se abrir na terra, para dar espaço a uma haste esverdeada, que após um tempo chamou a atenção de curiosos que passaram por alí. Enquanto o tempo passava, ela crescia. E cresceu e deu origem a peculiaridades verdes. E creceu mais e surgiram peculiaridades multicolorias, e depois dessas, vieram peculiaridades avermelhadas.
Todos que a observaram ficaram admiradas com aquilo. Quando caisse a primeira peculiaridade avermelhada saberiam que cada um poderia ter seu próprio tesouro, e quem sabe enterrá-lo para dar origem a outros tesouros. Entretanto um primero arrancou algumas hastes emadeiradas, sem esperar que as peculiaridades avermelhadas caíssem. E um outro, achando-se no direito, o fez também. e assim vários outros se acharam no direito. E a confusão foi inevitável. E todas as peculiaridades acabaram pisoteadas, e não demorou muito tempo, depois daquilo, pra que o grande tronco central desfalecesse e tornasse parte da terra preta. E o tesouro foi perdido, exceto pela pequena haste que se abriu novamente, num outro canto qualquer. Uma haste esverdeada...Que traria novamente a possibilidade de tesouros, se não tivesse sido arrancada pelo primero homem que a julgou um empecilho por destor a imensidão cinza de terra escura.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
É simples; deveria ser...
Sim, está bem! Por que precisa estar! Por que você se questiona o quanto vale pra fazer com que os outros acreditem, ou o quanto importa com que os outros se importem... O que vale mais? Deveria só fazer bem, para todos. Sem fingimentos nem perturbações e nem lágrimas. Sem fingimentos! Mas qual seria a melhor sinceridade? Às vezes machuca mostrar que se importa. Às vezes nos machuca. Às vezes machuca os outros não demostrar. Deveriam simplemntente demonstrar. Não! Presentes não demostram. Gestos sim! Gestos e palavras. Eu só queria poder falar na mesma intensidade de quem demonstra que se importa... Eu queria falar que se não se importa, simplesmente não pergunte se eu estou bem. Por que me importanto vou simplesmente vou falar que "sim". E sempre mentindo.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Que a lã do cobertor possa sempre esconder
Não seria a primeira vez...
Ela olhou para o teto, insegura, pronta para afirmar veementemente que não faria o que sempre fez, mas pediu sim, pediu denovo. Tinha que pedir. Mas antes que pudesse acabar de dizer o que queria acabou adormecendo. E passou a tocar os céus, numa mágica interminável. E suas preocupações inexistiam. Era simples demais. Simples como queria que fosse. Mas os olhos se abriram com a luz do sol que insistia em entrar pela janela... E mesmo querendo voltar não poderia. Não para o mesmo lugar. As noites eram também incertas como os dias o são. Os sonhos são incertos.
Parou. E quando não podia mais segurar, desejou fundo a própria inexistência, sem ao mesnos saber por que, ou por se importar demais.
As coisas deveriam ser mais simples. Deveriam ser mais verdadeiras, com a sinceridade de um botão de flor. Deveria ser simples também arranjar aquele frio de angústia que insiste em morar dentro do corpo, e que nos confunde, às vezes. Uma angústia que não se quer remediar com a espera do tempo.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Momentos
Simplesmente não sei! Pode ser algo inexorável a minha existencia, mas queria mesmo era poder mudar... Minha atenção jamais é passada pra prática da mesma forma que meus pensamentos surgem, por isso para os outros parece mesmo um desleixo e para mim apenas mais um momento de desencontros para que pessoalmente nada ocorresse.
Mas hoje eu decidi falar, com toda a culpa que talvez tenha um viciado e participa daqueles grupos para auto-ajuda. Eu quero falar mesmo, que sinto falta do meu eterno José e da amizade que criamos e que insistimos não romper pela distância. Assim como a distância que se formou mas que é incrível como continua a mesma com a Larissa, que me dava estímulo para sempre escrever meus textos, mesmo ela talvez nem sabendo disso. Nos tempos mais difíceis mesmo que pude ter e que quem sempre estava lá era o Anderson e que sempre que escuto a música "a mais pedida" eu lembro dele e de como ele é importante pra mim. E ainda sempre quando vejo algumas sacanagens entre amigos e brincadeiras que não temos vergonha de fazer lembro do Renan e do Victor Negrao. Dos palavrões que se seguiam com meu nome vindo da voz da Lyse...
Quando escrevo com uma caneta de plumas de coração rosa me aperta o peito em lembrar dos amigos que cativei no cursinho, da Ewelyn e das brincadeiras com o Eliwelton e com o Paulo (o paulinho, paulete... *-*), e da Lais (gathéééénha). Hoje eu senti uma imensa vontade de ter mandado todos os dias mensagens de Bom dia para a Renata e o Daniel. Senti todo o peso das cobranças (justas!) da Pércida, quanto a minha ausencia! Mas eu simplesmente não sei...! Mas antes que o tempo falte queria deixá-los conscientes que eu realmente me importo. Me importo com todos e com muitos outros que não citei! Eu realmente sinto.
Mas hoje eu decidi falar, com toda a culpa que talvez tenha um viciado e participa daqueles grupos para auto-ajuda. Eu quero falar mesmo, que sinto falta do meu eterno José e da amizade que criamos e que insistimos não romper pela distância. Assim como a distância que se formou mas que é incrível como continua a mesma com a Larissa, que me dava estímulo para sempre escrever meus textos, mesmo ela talvez nem sabendo disso. Nos tempos mais difíceis mesmo que pude ter e que quem sempre estava lá era o Anderson e que sempre que escuto a música "a mais pedida" eu lembro dele e de como ele é importante pra mim. E ainda sempre quando vejo algumas sacanagens entre amigos e brincadeiras que não temos vergonha de fazer lembro do Renan e do Victor Negrao. Dos palavrões que se seguiam com meu nome vindo da voz da Lyse...
Quando escrevo com uma caneta de plumas de coração rosa me aperta o peito em lembrar dos amigos que cativei no cursinho, da Ewelyn e das brincadeiras com o Eliwelton e com o Paulo (o paulinho, paulete... *-*), e da Lais (gathéééénha). Hoje eu senti uma imensa vontade de ter mandado todos os dias mensagens de Bom dia para a Renata e o Daniel. Senti todo o peso das cobranças (justas!) da Pércida, quanto a minha ausencia! Mas eu simplesmente não sei...! Mas antes que o tempo falte queria deixá-los conscientes que eu realmente me importo. Me importo com todos e com muitos outros que não citei! Eu realmente sinto.
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