Em termos cristãos falar-se-ia no caos do fim dos tempos, mas a laicidade permite-nos articular situações através dos fatos. É obvio que a facilidade é maior quando se culpa a alguma entidade religiosa pelos acontecimentos na própria vida ou no rumo que o planeta anda levando. Mas os fatos voltam as responsabilidades para aqueles que apontam um grande culpado, ou grandes cupados para os politeístas.
Há muitos anos o ser humano vem sendo impulsionado pelo frio na barriga, aquele de uma grande descoberta. E embora hoje, pelos feitos do passado, esteja tentando reinventar suas criações para uma readaptação a natureza, e não mais da natureza ao homem, as alterações no meio natural não se tornam reversíveis, e sim somente retardam.
Não apenas pelas alterações naturais em função da ação do homem no meio, mas também pela violência que nos mostra a falencia dos órgão institucionais, tendo a população para culpar a tão dita falta de políticas públicas (talvez sem mesmo saber quais seriam elas), deixando o patamar divino da proucura por um culpado, mas continuando na hierarquia, apontando os políticos.
E o predito bíblico permanece. Temos sim pais matando filhos e vice e versa; temos ainda pessoas desconhecidas matanto aos outros; roubando; e enfim, por isso, desreispeitando as regras que para a nova geração foram impostas como vida em sociedade, dum antigo meio democrático, que ainda prevalece.
Infelizmente não é tido como um dever a boa ação ou a hesitação de fazer o que é errado. É geralmente pela punição de um estado e suas leis ou pelo temor a um deus - assim se efetua o livre arbítrio.
No meio de tantas aves, uma andorinha só é julgada por tentar uma revolução. E por não conseguir pelo desistímulo das outras, faz enfraquecer a vontade de muitas tantas. E gera-se a reclamação sem a ação, a conscientização sem a prática, que é absolutamente nada. E assim chega o progresso: pelas ações políticas dos eleitos pela obrigação que é o voto. E assim se efetua a democracia.
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